Socialismo ou Capitalismo?

A propósito da Tap e do aeroporto de Lisboa, da exoneração de Pedro Nuno Santos.
Não quero priveligiar qualquer grupo económico nacional ou internacional numa futura reprivatização da TAP.
Pedro Nuno Santos era de São João da Madeira, do centro do país. Se a Tap deveria na sua opinião ser privatizada ou mantida na esfera do estado, não conheço a sua opinião. Provavelmente advoga o Montijo e a nacionalização da Tap.
A Tap foi privatizada em 2015 por 850 milhões de euro, cedida ao grupo Barraqueiro e ao brasileiro-norte americano Neesan. No auge da Pandemia e sem se poder voar, e ainda sem o afundar da Tap, que viria a perder mais tarde, 100 milhões de euro por mês, foi nacionalizada por 1000 milhões de euro. 
Neste momento em que a Pandemia está aparentemente ultrapassada, vai com certeza fazer-se política a favor da sua reprivatização,  lembrando os cerca de 5000 milhões de euro de prejuízos da Tap.
Tornar-se-á viral lembrar o buraco da Tap, só possível de salvar, neste momento,  com a sua reprivatização para o grupo A, B ou C.
Vai-se de novo repivatizar a Tap porque dá prejuízo?
Querem uma economia socialista que se quer ver livre dos bens do estado porque são mal geridos e dão prejuízo, então faz sentido o socialismo  na economia?
Ou querem uma economia de mercado, em que os empresários só gerem prejuízos?
Quanto vai custar ao estado o novo aeroporto de Lisboa?
A única pessoa de que tenho conhecimento nos últimos tempos que tenha feito uma relação de custo benefício é o presidente da câmara da Figueira da Foz, que foi impedido de fazer uma aquisição para o estado e para autarquia, de 76 hectares de terreno no Cabo Mondego por uns irrisórios 2,1 milhão de euro? Quanto à oposição socialista na CM da Figueira da Foz terá sido tão inepta que impedíu um negócio tão favorável à autarquia? Ou a Figueira da Foz é o exemplo contrário do resto do estado e do país? Um autarca de direita que negociou uma verdadeira pechincha para a autarquia e uma sábia oposição que evitou a transformação da paisagem no Cabo Mondego?
Santana e a Figueira poderiam pedir um aeroporto para o centro do país, de pequena escala, da ordem dos 100 voos diários, que custaria apenas 25 milhões de euro, segundo cálculos que efdctuei quando soube dos custos da mega ponte para o Porto e Gaia, 4 mil e 500 milhões de euro se os figueirenses não fossem como os sicilianos do Leopardo de Visconti.
Se preferem um país mais ligado à British Airways e Iberia, ou à KLM e Air France ou à Lufthansa ou à Varig ou a qualquer grupo de aviação dos EUA, é importante e indiferente, porque continuar-se-á a apostar no turismo depois de 2 anos de férias...
Deveriam ser realizados pequenos aeroportos em Monte Real, Braga, Viseu e Beja com custos da ordem dos 25 milhões de euro, ligados em rede aos maiores aeroportos de Portugal, Lisboa, Porto e Faro, bem como para destinos à escolha para quem quer viajar por razões económicas, culturais ou outras de e para estes pequenos e grandes aeroportos em Portugal ou para outras partes da Europa e do mundo, fazendo uma gestão de menores escalas para o território de Portugal e da UE ou qualquer outra parte da nossa diáspora ou não.
Uma das soluções para o ordenamento do território, política de energia e transportes passa por infraestruturas de menor escala, mais fáceis de utilizar, gerir e realizar.
O próprio país não pode continuar submetido ao gigantismo da AML e AMP.
Num quadro político e económico refém dos encargos com dívidas públicas e privadas, fruto da inflação causada essencialmente por mais dívidas, resultantes da paragem das economias por um lado e mais inflação resultante dos preços da energia, será de apostar e sobretudo resolver os cerca de 5 milhões de euro por dia que ao que sei custa a CP.
É relativamente fácil e barato fazer uma linha férrea para o sul do país. Mas nem sei se há necessidade.
Quanto ao norte e centro, voar a par da boa rede de rodovias  é a melhor solução e a já existente.
No fundo, um país alicerçado no turismo, tem também de ter mais civismo, melhor saúde, segurança e justiça mais eficazes para além das questões da paisagem e ordenamento do território a todas as escalas. Quer sejam simplesmente físicas ou da ordem dos valores e da cultura.
Socialismo ou capitalismo?
Querem uma economia socialista que se
quer ver livre dos bens do estado porque são mal geridos e dão prejuízo, faz sentido o socialismo  na economia?
Ou querem uma economia de mercado, em que os empresários só gerem prejuízos?





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