eixo do mal
Ontem vi o programa eixo do mal e achei um horror. Já não o via há 11 anos.
Só falavam da Ucrânia e o que diziam de Putin, meu Deus.
Na minha opinião veiculam uma opinião em que transformam Putin num monstro capaz de usar armas químicas e até nucleares.
Este género de opinion makers leva os mais desinformados a defender uma guerra na Ucrânia, o que poderia ser uma verdadeira catástrofe para o mundo.
Assim esta guerra podería levar-nos a situação semelhante ao que aconteceu em 1.9.1939 com a invasão da Polónia por Hitler. E que de facto custou os 70 milhões de mortos da 2a guerra mundial e não os incontáveis que morreram de fome por todo o mundo.
É preciso ter em conta que Hitler surgiu precisamente pela gigantesca inflação na Alemanha dos anos 30, da maior recessão que o mundo tem memória, originada pelo crash da bolsa de Nova Iorque, que contaminou o mundo inteiro. Teve consequências humanas e sociais gravíssimas, e não serei eu a fazer as contas aos milhões que morreram de fome e má nutrição e doenças associadas. Numa pesquisa na internet pode-se ler que há 24000 pessoas que morrem de fome no mundo por dia, 8 milhões por ano.
A guerra na Ucrânia não tem feito mais do que causar inflação, o petróleo já está nos 130 dolars e o euro já desvalorizou 20%, o que também causa inflação.
Quem advoga uma guerra direta com a Rússia, não deve estar nos seus sentidos.
Nem durante a guerra fria se enfrentou diretamente a União Soviética.
Os Russos são asiáticos mas também são europeus.
Deve ser usada toda a persuasão, minar os seus interesses económicos, geopolíticos e geoestrategicos e não fazer exatamente o contrário que é fazer subir o preço do petróleo, talvez a par com a indústria do armamento uma das suas maiores formas de proveito.
Diabolizar Putin será quando muito uma estratégia maquiavélica desses opinion makers, talvez para provocar mudanças de regime noutros pontos do planeta.
Duvido que o programa eixo do mal chegue tão longe.
Com o tamanho das dívidas públicas e privadas sobretudo de países como o nosso, mas também como a Itália, a Espanha ou a Grécia mas também a própria França, a Inglaterra ou os E.U.A., é preciso muito cuidado ao refrear-se a economia, aumentando as taxas diretoras dos bancos centrais, apesar de que a inflação nos E.U.A. era em dezembro de 7% e na Alemanha 5%. A FED e o BoE já o fizeram, mas a política europeia tem atenção aos seus interesses geoestrategicos e geopolíticos, e é essa tradicional geoestrategia, nomeadamente no continente Africano, Sul Americano e até alguma Ásia.
E são de facto os habitantes dessas partes do planeta que nos servem como mão de obra e obtenção de matéria prima mas também como mercado para os nossos produtos no passado presente e futuro. O planeta não é como o universo que está em contínua expansão.
Há situações que em termos humanitários poderiam ser catastróficas, nomeadamente o Sahel ou até Moçambique, no sentido que quando o 1° mundo se constipa, o 3° tem uma pneumonia.
Assim não entendo a razão pela qual a Ucrânia será mais importante geoestrategicamente para Portugal do que Moçambique. No entanto admito que numa economia política do signo e da troca, tudo tenha valor, até como postularia Santo Agostinho, o valor de ter nenhum valor.
Só falavam da Ucrânia e o que diziam de Putin, meu Deus.
Na minha opinião veiculam uma opinião em que transformam Putin num monstro capaz de usar armas químicas e até nucleares.
Este género de opinion makers leva os mais desinformados a defender uma guerra na Ucrânia, o que poderia ser uma verdadeira catástrofe para o mundo.
Assim esta guerra podería levar-nos a situação semelhante ao que aconteceu em 1.9.1939 com a invasão da Polónia por Hitler. E que de facto custou os 70 milhões de mortos da 2a guerra mundial e não os incontáveis que morreram de fome por todo o mundo.
É preciso ter em conta que Hitler surgiu precisamente pela gigantesca inflação na Alemanha dos anos 30, da maior recessão que o mundo tem memória, originada pelo crash da bolsa de Nova Iorque, que contaminou o mundo inteiro. Teve consequências humanas e sociais gravíssimas, e não serei eu a fazer as contas aos milhões que morreram de fome e má nutrição e doenças associadas. Numa pesquisa na internet pode-se ler que há 24000 pessoas que morrem de fome no mundo por dia, 8 milhões por ano.
A guerra na Ucrânia não tem feito mais do que causar inflação, o petróleo já está nos 130 dolars e o euro já desvalorizou 20%, o que também causa inflação.
Quem advoga uma guerra direta com a Rússia, não deve estar nos seus sentidos.
Nem durante a guerra fria se enfrentou diretamente a União Soviética.
Os Russos são asiáticos mas também são europeus.
Deve ser usada toda a persuasão, minar os seus interesses económicos, geopolíticos e geoestrategicos e não fazer exatamente o contrário que é fazer subir o preço do petróleo, talvez a par com a indústria do armamento uma das suas maiores formas de proveito.
Diabolizar Putin será quando muito uma estratégia maquiavélica desses opinion makers, talvez para provocar mudanças de regime noutros pontos do planeta.
Duvido que o programa eixo do mal chegue tão longe.
Com o tamanho das dívidas públicas e privadas sobretudo de países como o nosso, mas também como a Itália, a Espanha ou a Grécia mas também a própria França, a Inglaterra ou os E.U.A., é preciso muito cuidado ao refrear-se a economia, aumentando as taxas diretoras dos bancos centrais, apesar de que a inflação nos E.U.A. era em dezembro de 7% e na Alemanha 5%. A FED e o BoE já o fizeram, mas a política europeia tem atenção aos seus interesses geoestrategicos e geopolíticos, e é essa tradicional geoestrategia, nomeadamente no continente Africano, Sul Americano e até alguma Ásia.
E são de facto os habitantes dessas partes do planeta que nos servem como mão de obra e obtenção de matéria prima mas também como mercado para os nossos produtos no passado presente e futuro. O planeta não é como o universo que está em contínua expansão.
Há situações que em termos humanitários poderiam ser catastróficas, nomeadamente o Sahel ou até Moçambique, no sentido que quando o 1° mundo se constipa, o 3° tem uma pneumonia.
Assim não entendo a razão pela qual a Ucrânia será mais importante geoestrategicamente para Portugal do que Moçambique. No entanto admito que numa economia política do signo e da troca, tudo tenha valor, até como postularia Santo Agostinho, o valor de ter nenhum valor.