PSD e opções políticas para o país

Não sei se será possível encontrar um novo líder para o PSD, dado o timming politico-mediático prôprio do discurso audiovisual, mas as escolhas que há a fazer para o país, têm de ser feitas já.
Quer nas opções estratégicas para a politica de transportes, de dívida pública, saúde, segurança pública, cultura, educação, comunicação, segurança social, habitação, ordenamento do território.
Luís Montenegro é o primeiro líder verdadeiramente regional na história do PSD, é a região litoral de entre Douro e Mondego suportada por um discurso ao invés da realidade entendido apenas pelo PSD local de Moimenta do Dão ou Buarquenho em tom metafórico.
O líder do PSD deve batalhar no que interessa aos portugueses que trabalham e criam riqueza, não a quem tem 2h para perder a meio do dia e ao fim da tarde ou até durante todo o dia, precisamente por causa deles.
 O orçamento da Segurança Social representa 30% ou mais do orçamento de estado. Os encargos com a dívida pública portuguesa representam com nova e sublinho com nova subida das taxas diretoras da FED, a totalidade dos encargos com a Segurança Social de 3,6 milhões de portugueses.
Por outro lado no quadro geopolitico internacional, o aumento da inflação em razão do aumento dos preços do petróleo e  energia a par da dos alimentos associados às guerras presentes e futuras, poderá gerar um quadro hiper-inflacionista num futuro próximo, já nem por novos aumentos das taxas diretoras dos bancos centrais, mas por via de aumento de impostos para pagar dívida, energia e bens importados.
Que fariam Portugal e os bancos portugueses se a inflação fosse 84% como na Turquia? 
Pode sempre haver um crash bancário ou mesmo que provavelmente tal não aconteça, podemos um dia cair em títulos de tesouro ou algo semelhante.
O sistema bancário progride com a economia. Se a economia progredir, o sistema bancário progride também. Se a economia estiver depauperada, o sistema bancário estará depauperado também.
Felizmente o euro valorizou-se cerca de 8 a 10% nos últimos 2 meses. Valorizou-se face ao dollar. Não penso que o BoE suba as suas taxas diretoras também. A Finança funcionou. Agora deve funcionar a economia.
Para tal devem ser implementadas a custos irrisórios políticas de transpirte alicerçadas em 4 pequenos novos aeroportos, aliviando os de Lisboa, Porto e Faro servidos pela linha férrea existente e futura e rodoviária.m, potenciando turismo e reduzindo drasticamente despesas imensas, encontrando sinergias económicas, culturais, politicas com outras cidades, regiões ou países da Eurooa ou do mundo e potenciando diferentes escalas e qualidades de facilidade de uso e outras.
Escalar keynes.
Uma economia de pequena ou média escala está diretamente ligada ao verdadeiro Partido Popular Democrata e ao trabalho de pessoas como o professor Cavaco Silva.
Transformar o país num getho internacional de costas voltadas para Espanha, isolado, por um lado pela ausência de ligações terrestres e ferroviárias com Espanha, França e a restante Europa por um lado, e alienando o turismo de língua inglesa, parece-me a par de um quadro inflacionista com elevada incidência nos orçamentos quer de Portugal quer dos seus países congéneres europeus, um quadro tenebroso para os portugueses.
60% do PSI-20 está ligado à energia...
O que esperam os habitantes de  Moimenta e Cunha? Cavar como os de Montalegre?
Há algum verdadeiro interesse pela paisagem que não audiovisual, pelo turismo, pela cultura no nosso país?
E neste quadro porque não o canal arte em sinal aberto no cabo, a rtp2 a propor objetos culturais de todos os tempos, quer sejam filmes, séries, documentários, talk shows, música ou quaisquer outras artes durante todo o dia levando e criando públicos com disponibilidade para dispor de tempo para assistir a programas de televisão que fariam exercitar globalmente o cérebro de quem assiste em vez da irritação ou adormecimento na televisão generalista, sobretudo para públicos educados como são grande parte dis professores, médicos ou funcionários públicos de uma forma geral.
Poder-se-ia não só educar, não no sentido de injetar ou impor ou aculturar, mas criar sinergias entre artistas, públicos de cultura, jornalistas e televisão capazes de entrar na agenda diária dos telejornais das televisões generalistas pública e privadas como o que acontece ao longo do dia nas rádios, para públicos menos tolerantes com a paisagem audiovisual e particularmente com a agenda editorial dos noticiários das televisões generalistas que se condiciona a imprensa escrita.
V império de Vieira e Pessoa — ninguém se vai libertar nunca mais em nenhum ponto do mundo.
Vamos cavar? Ou vamos escavar?
Os outros setores tradicionais da economia portuguesa são os cimentos e o papel e talvez e remeto para o meu texto e novo projeto de arquitetura e urbanismo, o verdadeiro motor da economia e do urbanismo português tenha sido a indústria e comercialização de alimentos que provocou alterações enormes nos hábitos dos portugueses, desde a necessidade de novos espaços comerciais de grande escala, de automóvel para para eles se deslocarem diariamente, de novas vias rodoviárias que os sirvam, de créditos para a aquisição de viatura própria, de empregos com ordenados suscetíveis de fazer face a estes novos encargos e a estas novas necessidades, a mais publicidade na televisão e mais horas de televisão que a sirvam e a outros média capazes de suscitar novos apetites e susceptíveis de gerar novas formas de sociabilidade ligadas ao espaço audiovisual, ou físico dos hipermercados e vias de comunicação e às próprias rotinas diárias.
Quanto ao setor da saúde que propõe Montenegro, poderei ter um médico de familia ou uma médica de preferência?
O nível de investimento na saúde é razoável em Portugal, cerca de 12500 milhões de euro, será necessário ou aumentar a produtividade dos médicos no setor público ou como evitar de os dividir entre público e privado. O setor privado da saúde não resolve problema nenhum com grau de complexidade superior a insuficiente. 
Agora em benefício de todos os profissionais de saúde, as despesas orçamentadas são perfeitamente normais em percentagem dos OEs no quadro de países europeus embora seja muito díficil em Portugal obter serviços de saúde que exijam um nível superior a 1 num qualquer centro de saúde,  a 2 num hospital local ou a 3 num hospital distrital sem estar envolvido numa espera conjunta apinhada e sempre acompanada de aparelhos de televisão sempre ligados ao contrário de tanto ao que sei na generalidade dos restantes serviços públicos. Os hospitais privados são muito interessantes arquitetonicamente mas não resolvem qualquer problema de complexidade médica, muitas vezes nem gesso conseguem utilizar.  É interessante o escalar de nível de cuidados médicos, mas dever-se-ia aumentar produtividade e resultados para cada um destes níveis de cuudados.
Nas esquadras de polícia sou pelas superesquadras, à Carlos Encarnação, em que deveria existir uma escala a nivel de distrito ou conjunto de distritos ou simplesmente maior do que as escalas locais.
É um milagre económico o Estado poder suportar as doses de medicação dos portugueses.
Neste quadro orçamental e de serviços os médicos vão prescrevendo medicamentos e todos os procedimentos médicos que julgam necessários à sua prática, diagnóstico e ação, num quadro de ensino semelhante ou superior aos seus colegas europeus, mas com tempo e condições para procedimentos mais complexos distintos ou não dos seus congéneres europeus.
Que Justiça poderemos esperar?
A crítica que fiz ao ensaio de Michael Foucault, Vigiar e Punir, passa pela ausência de tribunal em França até próximo da revolução francesa cerca de 1800. E depois disso a criação da instituição prisão como epicentro da vida em sociedade até hoje.

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